Em reality shows, normalmente, procura-se pessoas mais divertidas, bonitas, diferentes e polêmicas. Em todo o mundo, a regra é basicamente a mesma. Questionado sobre a possibilidade da participação de um cadeirante no “Big Brother Brasil”, o diretor do reality show José Bonifácio, o Boninho, deu sinal negativo.
Neste domingo (02/08), em seu Twitter, o diretor da Globo foi perguntado novamente sobre a entrada de um participante deficiente auditivo na casa mais vigiada do Brasil. E, mais uma vez, Boninho acenou negativamente.
Alegou que a casa não é adaptada para este fim e que todos os participantes devem “ter o mesmo tratamento”.Mesmo tratamento? Como assim? Com um mínimo de esforço, em ambos os casos, daria sim. O que falta na televisão, atualmente, em qualquer formato de programa (reality show, novela, entre outros) é aceitar as diferenças.
Aquele “papinho” de que “o Brasil não aceita” não cola mais. É por essas e outras que o telespectador está, cada vez mais, deixando a televisão fugindo para a Internet, pois, ao menos lá, o território é livre. Todos são iguais.
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