A escolha do Rio de Janeiro para sediar a Olimpíada de 2016 já era prevista por alguns dos principais executivos da TV brasileira. Em agosto, quando o COI (Comitê Olímpico Internacional) vendeu os direitos dos Jogos de 2016, chamou a atenção desses executivos os seguintes fatos:
1. o COI vendeu os direitos para o Brasil antes mesmo da escolha da sede, algo inédito;
2. a Globo fez uma proposta, em conjunto com a Band, em que abria mão da exclusividade em
TV aberta. Ou seja, a Record também poderia compartilhar as transmissões. A proposta agradou ao COI, que abriu nova rodada de negociações;
3. juntas, Globo, Band, Record e Globosat (TV paga da Globo) vão desembolsar cerca de US$ 180 milhões por Rio-2016. É um dinheiro até pouco tempo impensável pelos direitos não exclusivos de uma Olimpíada. Os Jogos de Pequim, por exemplo, custaram US$ 20 milhões às TVs brasileiras. A Record pagou US$ 60 milhões para ter, com exclusividade, Londres-2012.
Isso indica, antes de mais nada, que as redes de TV apostaram alto em uma Olimpíada no Rio. Se a escolhida fosse Tóquio, o teriam prejuízo, por causa do fuso horário. Mas as cifras e circunstâncias das negociações sugeriam aos executivos envolvidos nas negociações que a vez do Rio estava chegando.
Isso indica, antes de mais nada, que as redes de TV apostaram alto em uma Olimpíada no Rio. Se a escolhida fosse Tóquio, o teriam prejuízo, por causa do fuso horário. Mas as cifras e circunstâncias das negociações sugeriam aos executivos envolvidos nas negociações que a vez do Rio estava chegando.
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